A Faculdade Queen Mary (by Excel Inglês e Espanhol)

Quer saber mais sobre a faculdade na qual Rayla está cumprindo seu programa? Confira algumas fotos e mais informações no site oficial da universidade: www.qmul.ac.uk/

Recepção aos alunos inseridos no projeto Ciências sem Fronteiras de 2014

Campus Mile End: O Campus de Mile End é, historicamente, a base da Faculdade Queen Mary, cujo início se deu em 1887 como um centro filantrópico que oferecia aos moradores do leste de Londres atividades educacionais, culturais e sociais. A Faculdade Queen Mary foi admitida na instituição University of London em 1915.

Primeira aula da Rayla: "Acostumada com salas pequenas e com poucos alunos... Chego na primeira aula e vejo isso, OMG!! — at Great Hall, Queen Mary University of London"

Já estando por lá... (by Excel Inglês e Espanhol)

Seu coração bate mais forte ao ver por alguma telinha aquelas paisagens e pontos turísticos MARAVILHOSOS de Londres? Imagina como não ficou o da nossa querida Rayla ao chegar lá e ver tudo tão de pertinho!!!

Em breve, depois de se instalar e se adaptar à nova rotina, ela estará por aqui narrando parte de suas experiências. Por enquanto, ficamos com as fotos... Quanta coisa em tão pouco tempo!

Sightseeing

St. Paul's Cathedral.

The London Eye

O Final do Feliz do Começo de Tudo...

Daí em diante começou a correria. Receber o cartão da bolsa (o famoso Dilmacard, hahaha), visto, passagem, seguro saúde, acomodação, material didático, malas e por aí vai. Muitas coisas para resolver, muita saudade no peito, mas a certeza de que tudo daria certo.

No próximo dia 12  estarei embarcando rumo a uma nova “aventura”, um novo mundo, um novo TUDO, mas firme na fé. Ainda há muito o que aprender, muito inglês para ser falado e compreendido, muitas culturas a serem conhecidas e muitas experiências a serem compartilhadas.

Espero estar aqui em breve dividindo com vocês novas histórias e novas perspectivas frente ao mundo “bilíngue”. 

Escolhendo meu destino

A próxima etapa foi a escolha das 3 universidades da minha preferência. Uma tarefa bem difícil, pois era necessário analisar vários parâmetros antes de escolher. Sempre dei preferência às universidades que ficam em Londres, mas tinha plena consciência que para elas a concorrência era ainda maior. Uma das que me chamavam atenção era Queen Mary University of London, mas analisando as enquetes ela estava muito concorrida e eu não me achava merecedora de uma vaga nessa universidade. E então acabei deixando-a de lado.

   Enviei minhas três opções, duas em Londres e uma em Liverpool. E logo nos primeiros dias recebi uma oferta de uma delas. Fiquei feliz, conversei com os meus pais, mas eles me aconselharam a pensar pois uma vez que eu apertasse o botão “Accept Offer” a minha vida tomaria outro rumo. Então eu deixei para aceitar no outro dia pela manhã, quando, inesperadamente, a minha oferta tinha simplesmente sumido, e eu fiquei sem nenhuma explicação.

Mandei um e-mail para a responsável pelo processo no Reino Unido e ela me informou que ocorreu um erro mas que em breve eles me mandariam outra universidade. Eu fiquei em choque, me fazendo mil perguntas e sem saber por que aquilo estava acontecendo comigo.

Depois de vários dias de espera, e muita angústia, entrei no meu e-mail como quem não queria nada e me deparei com esta imagem: 

            Parecia um sonho, ou sei lá, alguém querendo me trollar, mas não era. Felizmente era “verdade verdadeira” e Queen Mary University of London tinha uma vaga para mim para o curso de Bioquímica. Parecia mentira, mas era apenas Deus me provando do que ele é capaz. E então, a partir deste dia, eu não tive mais dúvidas de que eu deveria agarrar essa oportunidade ir até o fim. Recebi a minha offer e aceitei sem medo de ser feliz.

O Processo Seletivo

           Como tudo nessa vida, passar por todo o processo do Ciências Sem Fronteiras também não é fácil. Primeiro de tudo é preciso passar pelos pré-requisitos da universidade de origem para então poder participar do processo em si. Dentre os pré-requisitos está o Coeficiente de Rendimento. Obviamente, também é necessário comprovar que você possui conhecimento suficiente do idioma do seu país de destino. E talvez seja esta a etapa mais difícil de todo o processo, pois o candidato precisa atingir a nota mínima exigida. Para tal, eu escolhi fazer o IELTS, e desembolsar da minha poupança exatos R$ 450,00 para ir atrás do meu objetivo.

E então eu tracei este objetivo e fui até o fim. Separei duas horas por dia durante dois meses para estudar para as 4 modalidades da prova (Reading, Listening, Speaking e Writing). Mesmo chegando cansada da faculdade eu sabia que o intervalo entre 00:00 e 02:00hs era apenas para o inglês. E foi assim que eu consegui então a nota que eu queria, eu não queria muito, só queria mesmo o suficiente para ficar fora somente um ano. Para o Reino Unido eu precisava apenas de 4.5 para ir e ainda fazer 6 meses de inglês. Mas eu queria ficar menos tempo possível e para isso precisaria de no mínimo 5.5. 

E então, quando recebi o resultado oficial em casa, foi aquela choradeira, o “lindo” 6.5 encheu o meu coração de alegria, parecia que eu já sabia que dali para frente tudo iria mudar. 

Ciências Sem Fronteiras: A oportunidade de uma vida!

Tudo mudou quando em um belo dia ouvi falar sobre um novo programa do Governo Brasileiro chamado Ciências Sem Fronteiras.Tal programa tem como objetivo promover a consolidação, expansão, e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Dessa forma alunos de graduação, pós-graduação e pós-doutorado são selecionados para estudar de 12 e 18 meses num país estrangeiro, com TUDO pago.

            O que aparentemente seria uma piada, não é mesmo? Felizmente não é uma piada, e sim a chance de se envolver em uma das maiores aventuras que um estudante poderia sonhar.

            Até então para mim, isso era apenas mais uma grande oportunidade que a Universidade tinha a nos oferecer, que a meu ver seria quase impossível. O tempo, a distância, a saudade, o medo, tudo era uma desculpa para que eu não me envolvesse nisso.Enquanto todos os meu amigos estavam lá animados e brigando por uma vaga, a única coisa que eu sabia falar era: “ Ah não, gente, eu não suportaria todo esse tempo fora, eu preciso, antes de tudo, conversar com a minha família, mas sinceramente eu não tenho coragem!” E eles insistiam, dizendo que para mim seria ainda mais fácil pois já havia estudado Inglês por um tempo. Mas nada me tirava da cabeça o quanto seria difícil superar a saudade.

Eu resolvi então pensar sobre “tal oportunidade” mas antes de tudo respeitar o meu tempo e a opinião da minha família. Foi então, com muita oração, muita reflexão e muita conversa que eu descobri o quanto isso seria bom para o meu futuro. Então tomei a decisão de encarar esse desafio, ainda que com muito medo. Eu deixei para que Deus guiasse o meu caminho, e se esta fosse a vontade dele, tudo daria certo e em setembro de 2014 eu estaria partindo rumo a uma nova jornada da minha vida.

(continua...)

INGLÊS: O CAMINHO PARA NOVAS OPORTUNIDADES - por Rayla Novais

O Excel e eu: como tudo começou...

www.excelinglesespanhol.com.br

            Aprender inglês sempre foi para mim uma meta, e então todo ano eu insistia com o meu pai para que pagasse um curso para mim, pois já era de minha consciência a importância de aprender uma segunda língua para a minha formação. E foi então com mais ou menos 13 anos que comecei a frequentar aulas de Inglês no Excel.

            A partir daí o amor pela língua e a vontade de aprender sempre mais me fizeram sonhar mais alto e almejar coisas que até então para mim seriam impossíveis. Cursei no Excel quase todos os níveis oferecidos, tendo que interromper na metade do FCE (pré-avançado) pois me mudei para Ouro Branco a fim de seguir mais uma etapa da minha vida, cursando Engenharia de Bioprocessos na Universidade Federal de São João Del Rei. Sem dúvidas, foi uma tarefa bem difícil pois sabia o quanto o Excel me faria falta. E tudo aconteceu como eu já imaginava, durante todo o tempo que passei em Ouro Branco sempre procurei por uma escola de idiomas que me oferecesse o ensino ao nível do Excel, mas acreditem: isso NUNCA foi possível. Por outro lado eu não poderia parar e esquecer tudo o que eu já havia aprendido e então continuei mesmo sentindo que o meu rendimento já não era o mesmo. No segundo período da faculdade decidi então aprender uma terceira língua, o Alemão, e assim como no Inglês eu me vi totalmente apaixonada. Mas não tem jeito, o meu negócio é mesmo com o inglês, e, enquanto eu puder, quero continuar aprendendo cada vez mais este idioma.

(continua...)